Pedra na Vesícula: Sintomas, Causas e Tratamento

As pedras na vesícula, também chamadas de cálculos biliares, são formações sólidas que se desenvolvem dentro da vesícula biliar. Essa condição afeta muitas pessoas e, embora nem sempre cause sintomas, pode provocar dor intensa e complicações graves se não for tratada adequadamente. Neste artigo, vamos explorar os principais sintomas, as causas e as opções de tratamento para as pedras na vesícula.

Embora algumas pessoas com pedras na vesícula possam não apresentar sintomas (chamadas de pedras “silenciosas”), outras podem sentir desconforto significativo. Os principais sintomas incluem:

Dor abdominal intensa: A dor, também chamada de cólica biliar, geralmente ocorre na parte superior direita do abdômen e pode irradiar para as costas ou ombro direito. A dor tende a surgir após a ingestão de alimentos gordurosos e pode durar de minutos a horas.

Náuseas e vômitos: Esses sintomas costumam acompanhar a dor intensa e podem ser desencadeados por episódios de cólica biliar.

Icterícia: Se uma pedra bloquear o ducto biliar, pode ocorrer o acúmulo de bile no fígado, causando o amarelamento da pele e dos olhos, conhecido como icterícia.

Fezes claras e urina escura: Essas alterações na cor das fezes e urina também podem ser um sinal de que a bile está sendo bloqueada no fígado.

As pedras na vesícula podem se formar por diversos motivos, sendo os mais comuns:

Excesso de colesterol na bile: Quando o fígado produz mais colesterol do que a bile consegue dissolver, o excesso pode se cristalizar e formar pedras de colesterol.

Excesso de bilirrubina: A bilirrubina é uma substância que o corpo produz quando destrói glóbulos vermelhos. Certas condições, como cirrose hepática ou infecções, podem aumentar os níveis de bilirrubina, levando à formação de pedras pigmentares.

Dificuldade de esvaziamento da vesícula: Quando a vesícula não se esvazia completamente ou com a frequência necessária, a bile pode se concentrar e contribuir para a formação de pedras.

Diversos fatores podem aumentar o risco de desenvolver pedras na vesícula, como:

Idade: Pessoas com mais de 40 anos têm um risco maior.

Gênero: As mulheres são mais propensas a desenvolver cálculos biliares devido aos hormônios femininos que podem aumentar o colesterol na bile.

Obesidade: O excesso de peso é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de pedras de colesterol.

Dieta rica em gorduras e carboidratos: Uma alimentação desequilibrada pode aumentar a formação de pedras na vesícula.

Histórico familiar: Ter familiares com histórico de cálculos biliares pode aumentar as chances de desenvolvê-los.

O diagnóstico de pedras na vesícula é geralmente feito através de exames de imagem, como:

Ultrassonografia abdominal: É o exame mais comum e eficaz para detectar cálculos biliares.

Tomografia computadorizada (TC): Em alguns casos, a TC pode ser utilizada para avaliar a presença de pedras ou complicações.

Colangiopancreatografia por ressonância magnética (CPRM): Esse exame é útil para visualizar as vias biliares e detectar obstruções causadas por cálculos.

O tratamento para pedras na vesícula varia de acordo com os sintomas e a gravidade da condição. As opções de tratamento incluem:

Expectativa vigilante: Se as pedras na vesícula não estiverem causando sintomas, o médico pode recomendar a observação sem intervenção imediata.

Medicamentos: Alguns medicamentos podem ajudar a dissolver as pedras de colesterol, mas esse tratamento leva tempo e nem sempre é eficaz para todos os tipos de cálculos.

Cirurgia de remoção da vesícula (colecistectomia): A colecistectomia é a opção mais comum para tratar pedras que causam sintomas. Essa cirurgia pode ser feita de forma laparoscópica, com pequenas incisões, e o paciente geralmente se recupera rapidamente. Após a remoção da vesícula, a bile vai diretamente do fígado para o intestino, sem causar grandes impactos na digestão.

Se não tratadas, as pedras na vesícula podem causar complicações graves, como:

Colecistite aguda: Inflamação da vesícula biliar que pode causar dor severa e febre.

Pancreatite: Quando uma pedra bloqueia o ducto pancreático, pode ocorrer inflamação no pâncreas.

Colangite: Infecção das vias biliares, que pode se tornar uma condição grave se não tratada.

Conclusão

As pedras na vesícula podem variar de assintomáticas a extremamente dolorosas, dependendo do seu tamanho e localização. Se você sentir sintomas como dor abdominal intensa ou icterícia, é importante procurar atendimento médico para obter um diagnóstico adequado e discutir as opções de tratamento. A colecistectomia é uma solução eficaz para evitar complicações e melhorar sua qualidade de vida.

Agende uma Consulta

Se você está experimentando sintomas de pedras na vesícula ou deseja saber mais sobre os tratamentos disponíveis, agende uma consulta com o Dr. Renato Yamashita, especialista em cirurgia do aparelho digestivo. Estamos aqui para ajudar você a encontrar a melhor solução para sua saúde.

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Dr. Renato Yamashita

ESTOU SEMPRE FOCADO EM ATENDER MEUS PACIENTES DA MELHOR FORMA POSSÍVEL E UTILIZAR O QUE HA DE MAIS DE MODERNO NA MEDICINA ATUAL
TENHO GRANDE EXPERIENCIA EM DOENÇAS DO APARELHO DIGESTIVO TANTO A PARTE CLINICA QUANTO A CIRÚRGICA

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Estou sempre focado em atender meus pacientes da melhor forma possível e utilizar o que há de mais moderno na medicina atual.
Tenho grande experiência em doenças do aparelho digestivo, tanto na parte clínica quanto na cirúrgica.

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Cirurgia de Hérnias

A cirurgia para hérnia é um procedimento cirúrgico que corrige a protrusão de órgãos ou tecidos através da parede abdominal. É o procedimento cirúrgico mais comum do mundo.
A cirurgia de hérnia pode ser indicada quando o paciente apresenta sintomas como: Dores abdominais, Náuseas, Perda de apetite. 
A cirurgia de hérnia pode ser realizada de diferentes formas, como: 
 
  • Cirurgia convencional (aberta): O cirurgião faz uma única incisão na virilha ou no abdômen. 
     
  • Videolaparoscopia: O cirurgião faz pequenas incisões no abdômen e insere uma câmera e pinças para realizar o procedimento. 
     
  • Cirurgia robótica: O cirurgião comanda um robô que realiza o procedimento, com a ajuda de médicos auxiliares. 
     

Cirurgia de Refluxo

A cirurgia de refluxo é um procedimento cirúrgico que trata o refluxo gastroesofágico (DRGE) e a hérnia de hiato. É indicada quando os sintomas do refluxo são graves e não respondem a outros tratamentos, como medicamentos e cuidados alimentares. 
A cirurgia de refluxo pode ser uma opção em casos como: 
  • Agravamento de úlceras no estômago ou esôfago; 
     
  • Desenvolvimento do esôfago de Barrett;
     
  • Refluxo há muito tempo e com sintomas frequentes;
     
  • Desejo do paciente em fazer a cirurgia;

Cirurgia Vesícula Biliar

A cirurgia de vesícula biliar, também conhecida como colecistectomia, é um procedimento cirúrgico que consiste na remoção da vesícula biliar. 
É indicada em casos de:
  • Pedras na vesícula;
  • Inflamação na vesícula;
  • Pólipos na vesícula, que podem evoluir para câncer;

Método Revisional

A cirurgia revisional é um procedimento cirúrgico realizado em pacientes que já passaram por uma bariátrica anterior, mas que apresentam complicações ou não tiveram os resultados esperados.

A cirurgia revisional pode ser indicada em casos de:

  • Reganho de peso;
  • Dilatação do estômago;
  • Hérnia hiatal;
  • Fístula;
  • Refluxo gastroesofágico;
  • Deficiência proteico-vitamínica;
  • Distúrbio hidroeletrolítico;
  • Diabetes;

Método Bypass

O bypass é uma técnica cirúrgica para a perda de peso que envolve a criação de um pequeno estômago bolsa e a ligação de uma porção do intestino delgado.
 
A cirurgia é realizada por meio de grampeamento do estômago, que cria uma nova bolsa estomacal menor, e de um desvio no intestino delgado, que faz com que o alimento passe mais rapidamente para a parte final do órgão. 
 
Alguns benefícios do bypass são: Melhora na qualidade de vida, Controle da diabetes tipo 2, Diminuição das dores articulares, Controle do colesterol e ácido úrico. 

Método Sleeve

O método Sleeve, também conhecido como gastrectomia vertical, é uma técnica que consiste na remoção de parte do estômago para reduzir o seu volume. 
 
O Sleeve tem várias vantagens, entre elas: Perda de peso gradual, Preservação da absorção de nutrientes, Baixo índice de complicações pós-cirúrgicas, Controle da hipertensão arterial, Pós-operatório mais tranquilo e recuperação mais rápida. 

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